Eu aprendo a escritura de um poema
de novo, a cada vez que me defronto
com a página em branco. No confronto
entre o corpo de versos e um esquema
prévio, minha poesia se reinventa.
Ela habita os silêncios matutinos,
os vermelhos da aurora, e os desatinos
de quem ri, de quem chora e de quem venta.
Assim eu participo da matéria
de que os sonhos são feitos. E me faço
criador brincante dessa forma etérea
de eternidade órfica que, um dia,
num arroubo ou num grande descompasso,
incerto alguém propôs chamar poesia.
Lindo poema metalinguístico!
Que vontade de transformá-lo em música!
André, querido, saudades!!!
Que alegria foi me deparar com suas palavras por aqui, quando publiquei esse poema. E para mim seria uma imensa alegria ter um poema musicado por ti, então, fique à vontade! 😉 rs
Abração!!!